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Crítica - Idas e Vindas do Amor

Postado por Bruno Henrique On 10:57

“Dia dos Namorados. Acontece todos os anos, quer você queira ou não.” Esta é uma das frases usadas pela Warner para divulgar o filme Idas e Vindas do Amor. Infelizmente, isso é fato e a máxima utilizada também serve para os pobres espectadores de cinema. Todos os anos, há um filme como esse, queiramos nós ou não.
O filme retrata várias histórias de amor, que entrelaçam-se e têm suas pequenas surpresas. O epicentro é o personagem de Ashton Kutcher, um florista que acaba descobrindo alguns segredos, pois é ele que entrega as encomendas de meia cidade.
Já houveram alguns bons filmes-românticos-com-elenco-estelar-e-histórias-que-se-cruzam, como Simplesmente Amor e o divertido Ele Não Está Tão Afim de Você. Não é a regra. Idas e Vindas do Amor não passa de um primo pobre destes filmes.
Geralmente os filmes do estilo acontecem por ocasião de datas comemorativas, exigências de mercado. Acabam por resultar em produtos mal pensados, com o único propósito de arrecadar alto nas bilheterias. Este é o caso deste novo filme do diretor Garry Marshall (Uma Linda Mulher).
O longa conta com um elenco impressionantemente estelar. Impressionante porque é difícil entender o porquê de tanta gente de peso ter submetido-se a filmar um roteiro tão fraco. Mais impressionante é saber o orçamento do filme: US$ 52 milhões, praticamente de graça, para quem tem no elenco Julia Roberts, Ashton Kutcher, Jessica Alba, Anne Hathaway, Queen Latifah, Kathy Bates, Bradley Cooper, Patrick Dempsey, Jennifer Garner, Jamie Foxx, Taylor Lautner e Shirley McLaine, entre tantos outros. Não se pode dizer nem que o interesse de todos foi o cachê.
Cheio de situações inverossímeis e diálogos vergonhosos, o filme não consegue ser nem cômico, nem dramático, nem romântico. Um imenso vazio, uma tortura de mais de duas horas de duração.
Para não dizer que nada salva, há uma cena que respira algo de interessante, protagonizada por Jennifer Garner quando descobre que namora um homem casado.
No fim, o único são é o florista do elenco de apoio, que diz que “para alguns, o amor só existe se for proclamado diante de todos”. De preferência proclamado por galãs e mocinhas lindos, com seus corpos sarados e suas vidas perfeitas. Tão medíocre que a mensagem que tentam passar é a que vem por último: “não importa, o que todos querem dizer, afinal, resume-se a três palavras: vamos ficar nus”. Deprimente.
Este longa faz do amor um sentimento pequeno e dos romances algo fácil de ter seus problemas resolvidos. Todos sabem que não é simples assim, bem como não é fácil fazer um bom filme.

Crítica: Fred Burle

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