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Crítica - H2: Halloween 2

Postado por Bruno Henrique On 11:19

Mesmo depois de passado tanto tempo, Laurie ainda tem pesadelos com o assassino serial Michael Myers. Enquanto isso, o Dr. Loomis ganha uma pequena fortuna com os livros que escreve sobre o assunto.

A saga de Michael Myers foi reiniciada sob a direção de Rob Zombie, mas a intenção do diretor era ficar em apenas um filme. Com o anúncio da continuação, ele fez questão de se envolver na produção para que sua visão não fosse arruinada por outro profissional. No novo filme ele continua usando a mesma fórmula das grandes franquias de terror dos anos 70 e 80: personagens dados como mortos reaparecem e os vilões são aparentemente invencíveis.
O que não está de acordo com a referência original em H2: Halloween 2 (Halloween II) é a trilha musical. A clássica respiração e as notas tão conhecidas dos fãs foram deixadas de lado e a música só é usada em uma releitura durante os créditos finais.
O que há de novo são alusões a filmes mudos, época em que assustar o público já era comum no escurinho do cinema. Em pequenos detalhes ou em cenas inteiras é possível perceber o visual dos primeiros filmes de vanguarda.
A boa notícia é que dessa vez os espectadores não são mais reféns da distribuidora, que tinha feitos cortes com a delicadeza de um açougueiro no filme anterior. H2 é exibido em solo brasileiro em sua forma integral.
Por outro lado, a produção usa uma muleta dos roteiros de terror do passado. Para que o enredo se desenvolva, é preciso apoiar-se na burrice da protagonista.
Imagine a situação: você é um dos poucos sobreviventes de um serial killer que deveria estar morto, mas cujo corpo nunca foi encontrado. Conforme o aniversário dos ataques se aproxima, pesadelos atormentam suas noites. Aí na exata noite em que o vilão deve voltar, você descobre bons motivos para que o assassino continue na sua cola. Ao invés de fugir para o México, a mocinha toma uma decisão mais esperta e resolve tomar um porre e ficar mais vulnerável! A ideia de um filme de terror não é fazer a plateia torcer pela morte sangrenta da protagonista...

Crítica: Edu Fernandes (CineDude)

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