Em janeiro deste ano, fui convidado, juntamente com alguns críticos e jornalistas de Brasília, para um sessão especial do filme Como Treinar o Seu Dragão, nova animação em 3D da Dreamworks. A versão que nos foi mostrada era ainda inacabada, com apenas os 59 minutos iniciais do filme.

Berk é um vilarejo viking, lugar constantemente atacado por dragões. Seus habitantes aprendem, desde a adolescência, a matar os monstros e proteger a aldeia. Soluço, o filho franzino do chefe da aldeia, está na idade de fazer o treinamento sobre “como matar dragões”, mas algo inusitado acontece: ele encontra um “dragão da noite”, espécie mais temida pelos vikings, isolado na floresta, por não conseguir voar. É então que Soluço começará a estudar a espécie para ajudar o pequeno dragão, batizado de Banguela pelo menino. Neste processo, uma nova amizade surge e os planos de se tornar um viking matador vão por água abaixo.

A diferença é que, dessa vez, a dose de piadas ácidas diminuiu, mas nem por isso o filme ficou menos divertido. Com situações divertidas, personagens cativantes e sequências de ação excelentes, Como Treinar o Seu Dragão tornou-se um grande barato, o que deve agradar a todos os públicos.

Fechando o pacote, uma trilha sonora excelente, com toda a grandiosidade e originalidade que um filme como este merece. No fim, ainda sobra espaço para uma boa dose de emoção, mas sem apelar para o choro fácil.

No mais, Como Treinar o Seu Dragão é um ótimo programa, sem pretensões além da diversão de qualidade. Se depender da reação das crianças que estavam na minha sessão, sua bilheteria será uma das maiores de 2010.
Eu duvido que alguém não queira voar num Banguela depois de ver o filme!
Crítica: Fred Burle (Fred Burle no Cinema)
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